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Centro de investigação, valorização e transferência de tecnologia especializado nas áreas da biodiversidade, agroecologia e recursos silvestres.
O projeto da criação da Estação Biológica de Mértola foi lançado em 2015 através da assinatura de um protocolo de colaboração entre a Câmara Municipal de Mértola e o CIBIO, Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos da Universidade, que integra o Laboratório Associado InBIO. Este protocolo teve o apoio Institucional da Secretaria de Estado da Conservação da Natureza e do ICNF. No decurso das atividades realizadas no âmbito deste protocolo, foi apresentada uma candidatura à CCDR-Alentejo, em 2018, para a criação de um Centro de Valorização e de Transferência Tecnológica do Vale do Guadiana – Estação Biológica de Mértola, CVTT/EBM para o desenvolvimento de ações nas áreas da Conservação da Biodiversidade, Agroecologia e Gestão dos Recursos Silvestres.
Foi proposta a requalificação e adaptação do antigo edifício da EPPAC existente em Mértola, e pertence ao património da Câmara Municipal. Esta candidatura foi aprovada, sendo a Câmara Municipal de Mértola (EBM) a entidade beneficiária, e a instalação do projeto da responsabilidade conjunta da Câmara Municipal de Mértola e do CIBIO/InBIO.
Para a gestão do projeto será criada uma associação sem fins lucrativos, cujos fundadores são a Câmara Municipal de Mértola, a Associação Bio Pólis (CIBIO InBio), a Universidade do Porto e a EDIA – Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva, S.A. Esta associação terá um Conselho Científico composto por várias universidades e centros de investigação nacionais e internacionais e um Conselho Consultivo composto por empresas, organizações de empresários e setores da economia e entidades da sociedade civil.
Espera-se que as estruturas da Estação Biológica de Mértola estejam prontas em 2022, no entanto, estão já em curso vários projetos de investigação, monitorização e de transferência tecnológica.