Estação Biológica de Mértola

Sobre

A EBM – Estação Biológica de Mértola – constitui-se como um Centro de Valorização e Transferência de Tecnologia (CVTT) nas áreas da Biodiversidade, Agroecologia e Recursos Silvestres, com destaque para os cinegéticos, assumindo como temática transversal a necessidade de adaptação territorial aos efeitos das alterações climáticas e à vulnerabilidade ao risco de desertificação em territórios de semiárido mediterrânico.

A EBM é uma associação sem fins lucrativos e de direito privado, criada a 18 de junho de 2021, e prossegue fins científicos e tecnológicos nos domínios de ação do CVTT – Estação Biológica de Mértola. Tem valências nas áreas de I&D, formação avançada, monitorização ambiental, gestão e conservação de biodiversidade, transferência de conhecimento para o setor empresarial e literacia científica e educacional.

A Associação é constituída por quatro sócios fundadores:

Associação BIOPOLIS (gestora do CIBIO, Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos/InBIO Laboratório Associado), Município de Mértola, Universidade do Porto e EDIA – Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva, S.A.

Situada em Mértola, na região mediterrânica do Sul de Portugal e da Península Ibérica,  num contexto territorial de baixa densidade e de particular vulnerabilidade às alterações climáticas e à desertificação, a EBM é uma associação de cariz científico, que pretende fomentar e transferir o conhecimento e tecnologia, nos domínios da Biodiversidade, da Agroecologia e da Gestão e Conservação dos Recursos Silvestres, contribuindo para a melhoria do desempenho do território e da região em matéria incorporação de conhecimento, intensidade tecnológica, competitividade, inovação e criação de valor, e que sirva de inspiração para a implementação de modelos de desenvolvimento sustentável assentes na salvaguarda e posta em valor dos recursos naturais e biodiversidade dos territórios».

Entre os objetivos que a EBM se propõe alcançar destacam-se:

  1. Promover a transferência de conhecimento e tecnologia na área da gestão dos recursos naturais (água e solo), da biodiversidade, da agroecologia, da valorização de raças autóctones e da cinegética enquanto ativos e fatores de especialização territorial;
  2. Capacitar o setor empresarial para as áreas de especialização com vista ao reforço da sua competitividade e sustentabilidade económica, ambiental e social;
  3. Capacitar a governança local com vista à sua implicação ativa e qualificada nos processos de especialização territorial;
  4. Promover a atração, captação e fixação de quadros técnicos qualificados no território;
  5. Desenvolver na região do Baixo Alentejo, num contexto territorial mediterrânico de particular vulnerabilidade às alterações climáticas e à desertificação, uma estratégia de ação e monitorização ambiental de longo-termo, dirigida às dinâmicas funcionais dos ecossistemas e à sua relação com as atividades humanas e as mudanças globais, que sirva de suporte à transferência de conhecimento e tecnologia necessários para a implementação de modelos de desenvolvimento sustentável assentes na salvaguarda e posta em valor dos recursos naturais e da biodiversidade dos territórios.

Áreas prioritárias de produção e transferência do conhecimento